sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ansiedade e Vida Pulsional (Conferência XXXII, 1932-33)


FREUD II - Ansiedade e Vida Pulsional (Conferência XXXII, 1932-33)

  • O ego sente e produz angústia/ansiedade como um sinal de algo que anuncia algum perigo, é a única sede da angústia, pois tem que se relacionar com o id, superego e o mundo externo.
  • ansiedade – mais visível, externa
  • angústia – menos perceptível, interna, individual
  • Ansiedade é uma combinação de sentimentos da série prazer-desprazer, um precipitado de um acontecimento antigo (lembrança/herança), surge da libido não utilizada ou de um processo de repressão
  • Essas situações de perigos podem ser de uma lembrança de uma situação de perigo anterior; este perigo temido, é um perigo interno que remonta uma situação externa (castração)
Perigos (momentos de angustia):
-          Desamparo (imaturidade inicial do ego)
-          perda do objeto (dependência do outro)
-          castração (fase fálica)
-          temor ao superego (período de latência)

  • Angustia precede a repressão: “Não era a repressão que criava a ansiedade; a ansiedade já existia antes; era a ansiedade que causava a repressão.”(pg. 108)
  • O processo do nascimento – ocorre uma separação (do bebê com a mãe) que por consequência se torna a primeira experiência de perigo real, uma experiência única.
Ações defensivas do Ego
-          formação reativa: atitude ou habito psicológico de sentido oposto ao desejo recalcado
-          sintoma: proteção contra uma crise de angústia
-          afastamento da excitação: o ego se afasta por completo censurando a angustia

  • Origem da angustia: consequência direta do momento traumático e o sinal de repetição deste mesmo momento
  • Angustia realística: estado de atenção sensorial, tensão motora aumentadas e preparadas em face a um perigo externo
  • Angustia neurótica: energia livre e flutuante que está preparada para se vincular a qualquer objeto; vinculada a uma ideia ou representação pode tornar-se uma fobia; em HY ou neuroses graves a angustia é acompanhada de sintomas ou surge como ataque a algo externo (teme-se a própria libido/sexualidade)
  • A mudança de tópica também exige uma mudança na teoria sobre ansiedade.
  • Teoria da Libido
  • Diferença entre instinto e estímulo
  • Conceito de Sublimação
  • Fases pré-genitais
Agosto/2014 Revisado pela monitora Camila Natal Sanzi da equipe de monitores de psicanálise da PUC-SP Campus Barueri

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