FREUD II - Ansiedade
e Vida Pulsional (Conferência XXXII, 1932-33)
- O
ego sente e produz angústia/ansiedade como um sinal de algo que anuncia
algum perigo, é a única sede da angústia, pois tem que se relacionar com o id, superego e o mundo externo.
- ansiedade
mais visível, externa
- angústia
menos perceptível, interna, individual
- Ansiedade
é uma combinação de sentimentos da série prazer-desprazer, um precipitado
de um acontecimento antigo (lembrança/herança), surge da libido não
utilizada ou de um processo de repressão
- Essas
situações de perigos podem ser de uma lembrança de uma situação de perigo
anterior; este perigo temido, é um perigo interno que remonta uma situação
externa (castração)
Perigos (momentos de angustia):
-
Desamparo (imaturidade inicial do ego)
-
perda do objeto (dependência do outro)
-
castração (fase fálica)
-
temor ao superego (período de latência)
- Angustia
precede a repressão: “Não era a repressão que criava a ansiedade; a
ansiedade já existia antes; era a ansiedade que causava a repressão.”(pg.
108)
- O
processo do nascimento ocorre uma separação (do bebê com a mãe) que por
consequência se torna a primeira experiência de perigo real, uma
experiência única.
Ações defensivas do Ego
-
formação reativa: atitude ou habito psicológico
de sentido oposto ao desejo recalcado
-
sintoma: proteção contra uma crise de angústia
-
afastamento da excitação: o ego se afasta por
completo censurando a angustia
- Origem
da angustia: consequência direta do momento traumático e o sinal de
repetição deste mesmo momento
- Angustia
realística: estado de atenção sensorial, tensão motora aumentadas e
preparadas em face a um perigo externo
- Angustia neurótica: energia livre e flutuante que está preparada para se vincular a qualquer objeto; vinculada a uma ideia ou representação pode tornar-se uma fobia; em HY ou neuroses graves a angustia é acompanhada de sintomas ou surge como ataque a algo externo (teme-se a própria libido/sexualidade)
- A mudança de tópica também exige uma mudança na teoria sobre ansiedade.
- Teoria da Libido
- Diferença entre instinto e estímulo
- Conceito de Sublimação
- Fases pré-genitais
Agosto/2014 Revisado pela monitora Camila Natal Sanzi da equipe de monitores de psicanálise da PUC-SP Campus Barueri
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