quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Freud II - 1ª Unidade Identificação (1921) vol. XVIII - Obras Completas de Sigmund Freud.

Freud II - 1ª Unidade Identificação (1921) vol. XVIII - Obras Completas de Sigmund Freud. 

Freud II - RESUMO - 1ª Unidade 
Identificação (1921)
vol. XVIII - Obras Completas de Sigmund Freud.
            

- Neste sétimo capítulo do texto “Psicologia de grupo e a análise do ego” Freud caracteriza o mecanismo de identificação como sendo: 

            - A mais remota expressão de um laço social e emocional que uma pessoa tem com outra;
            - Exerce um papel importante no Complexo de Édipo desde seu início (Por exemplo, a criança se identifica com o pai e quer ser igual a ele, tomar seu lugar);
            - Apresenta ambivalência, pois expressa-se em ternura ou desejo de afastamento;
            - Comporta-se como a fase oral em que desejamos um objeto e este é assimilado e, depois, aniquilado pela ingestão; 
            - Molda o próprio ego da pessoa a partir das características identificadas naquele que foi tomado como modelo; 
            - Substitui a escolha de objeto, ou seja, o ego assume as características deste (Exemplo da menininha que tosse igual sua mãe, p. 116); 
            - Pode surgir a partir de uma qualidade comum partilhada com outra pessoa que não é objeto sexual. É o mecanismo baseado no desejo ou na possibilidade de colocar-se no lugar do outro. (Exemplo das moças no convento, p. 117) 


- A identificação: 
            
            - No homossexualismo: Menino fixado em sua mãe durante todo o Complexo de Édipo. Após a puberdade, este jovem se identifica com a mãe, introjetando suas características e escolhe um objeto sexual que possa exercer o mesmo papel que ele teve, possa dar-lhe o mesmo amor e carinho. 

            - Na melancolia: Há a perda real ou emocional de um objeto amado e o ego se identifica com o objeto perdido, introjetando-o. Assim, há um ego cindido, em que uma parte há a identificação com essa perda e em outra parte, o ideal do eu. Este ideal do eu é herdeiro do narcisismo original e tem a função de auto-observação, consciência moral, censura dos sonhos e é a principal influencia da repressão. 

Setembro/2014 - Elaborado por Camila Sanzi, Karina Bueno e Regina Agostinho, Equipe de Monitores de Psicanálise - PUC/SP – Campus Barueri .


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